A princesa Vitória da Suécia e o seu marido, o príncipe Daniel, estiveram esta semana em mais uma visita oficial, desta vez na Bósnia e Herzegovina.
Mas o que muitos não sabem são das dificuldades que a futura rainha tem para realizar o seu trabalho. A filha do rei Carlos Gustavo sofre de prosopagnosia ou cegueira facial, um distúrbio cognitivo que dificulta a lembrança de rostos e nomes, mesmo de familiares ou pessoas mais próximas. A doença não tem cura, mas não impede a princesa herdeira de executar a suas obrigações.
Como já fez em relação aos seus distúrbios de saúde como a anorexia e dislexia, Vitória nunca teve problemas em falar sobre isso. Numa entrevista reconheceu o quão difícil é o seu papel com esta desvantagem, que tenta ultrapassar com trabalho extra, para poder lembrar os nomes e rostos das pessoas, pelo menos daqueles com quem trabalha regularmente.
Para contornarem o problema, algumas pessoas que sofrem de prosopagnosia recorrem a truques para se lembrarem com quem estão a conversar, como fixarem-se numa característica física, memorizarem o odor das pessoas ou a forma como elas andam.
Com muito trabalho, Victoria não faz desse distúrbio um impedimento para o seu importante papel.