A cantora sueca morreu segunda-feira, 9 de dezembro, aos 61 anos. Marie Fredriksson foi diagnosticada com um cancro cerebral em 2002, depois de ter desmaiado na casa de banho de sua casa após se ter sentido mal durante uma corrida matinal com o marido.
Depois de descobrir o tumor no cérebro, passou por sessões quimioterapia e uma cirurgia. A doença deixou-a com sequelas permanentes: Fredriksson ficou cega de um dos olhos e com a audição e mobilidade reduzidas.
Conseguiu regressar aos palcos em 2009. Nos anos seguintes os Roxette lançaram três álbuns de originais — Charm School (2011), Travelling (2012) e Good Karma (2016) — e fizeram uma digressão mundial. Mas a doença acabou por ganhar.
Marie Fredriksson começou a sua carreira musical nas proximidades de Halmstad, onde conheceu e se tornou amiga daquele que seria o futuro companheiro dos Roxette, Per Gessle.
Per Gessle, deixou uma mensagem emotiva nas redes sociais:
“O tempo passa tão depressa. Ainda há pouco tempo, passávamos dias e noites no meu minúsculo apartamento em Halmstad, a ouvir música que gostávamos e a partilhar sonhos impossíveis. E que sonho acabámos por partilhar! Obrigado Marie, obrigado por tudo. Eras um músico excecional, mestre da voz, uma artista incrível. Obrigado por pintares com as cores mais bonitas as minhas músicas a preto e branco. Foste uma amiga maravilhosa durante quarenta anos. Estou orgulhoso, honrado e feliz por poder partilhar muito do teu tempo, talento, calor, generosidade e sentido de humor. Todo o meu amor vai para ti e para a tua família. As coisas nunca serão as mesmas“.
Foto: Facebook Roxette