O cantor belga morreu na madrugada desta sexta-feira aos 69 anos, vítima de cancro no pâncreas.
Art Sullivan foi um êxito de popularidade na década de 1970, com canções românticas. Afirmou-se na cena musical internacional desde a edição do seu primeiro disco, “Ensemble”, em 1972.
“Petite Demoiselle”, “Petite fille aux yeux bleus”, “Adieu sois heureuse” ou “Une larme d’amour” e “Donne Donne moi”, foram êxitos que somaram mais de dez milhões de discos vendidos.
O artista confessou várias vezes o seu amor por Portugal. Numa entrevista, em 2013, chegou a dizer: “Quando morrer, quero que as minhas cinzas sejam deitadas ao mar, em Cascais. Adoro Portugal, venho cá várias vezes por ano. Não é muito politicamente correto, mas costumo dizer que a Bélgica é o meu amor e Portugal a minha amante“.
Art Sullivan atuou pela última vez em Portugal, em agosto deste ano, nas Caldas da Rainha.
Abandonou os palcos em 1978, para se dedicar à produção audiovisual, embora regressasse pontualmente às canções. Assinou séries documentais sobre cidades belgas e famílias reais europeias.
No início dos anos 2000 surgiram algumas reedições dos seus êxitos, em compilações de CD como “Cette Fille La” e, em 2014, publicou a sua biografia, “Art Sullivan: Drole de Vie en Chansons”, escrita por Dominique de York.
