A estreia do Big Brother 2020 aconteceu este domingo, 26 de abril. Apresentado por Cláudio Ramos, o reality show da TVI assume para já o nome de “BB ZOOM – A Caminho da Casa”, pois marca a primeira fase do programa, com os concorrentes separados e confinados nas respetivas casas, interagindo apenas através de vídeochamadas, devido à pandemia da COVID-19.
O jogo já começou. Os concorrentes jogam fisicamente separados, mas à vista de todos. Vão avaliar-se mutuamente e serão, eles próprios, avaliados pelos espectadores.
O vencedor de Big Brother 20020 vai receber um prémio final de 50 mil euros.
Conheça a identidade de cada um dos 18 concorrentes:
Rui Alves, de 22 anos, foi o primeiro concorrente a ser apresentado na nova edição do Big Brother. É pastor, vem de Vila Real e tem uma história de vida marcante. “Os meus pais deixaram-me em bebé no hospital. O médico conhecia os meus pais que me adotaram e perguntou-lhes se não conheciam ninguém que me adotasse”, contou. Gosta de cantar, tocar acordeão, de ir ao cinema e das suas ovelhas. Quer ter 400 daqui a quatro anos. No reality show pretende “encontrar uma rapariga” que goste dele.
Iury tem 27 anos, nasceu em Nova Jersey, EUA, e aos 6 anos veio com os pais para Oliveira do Bairro. Já ganhou o título de “Miss Beauty Global 2019” e de “Miss Best Body”. Antes da pandemia “trabalhava num ginásio, estava habituada a lidar com muita gente”, agora está “há mais de um mês fechada em casa.” “Para mim, vai ser difícil lidar na casa com alguém que tenha um ego muito grande”, confessa. Pretende “ganhar mais notoriedade. Em Portugal, ninguém liga a concursos de beleza, só futebol, só Cristiano Ronaldo. Assim, podia ser que as pessoas quisessem apoiar mais esta cultura”.
Diogo tem 33 anos e trabalha na área de Marketing Digital. “Trabalho em casa desde sempre. O que mudou na minha vida foi deixar de ter a liberdade de ir para a rua”, confessa. É fã de meditação e ioga. Diz que é isso que o acalma: “Os meus amigos dizem que sou especial e a minha família dizem que sou maluco. Sou um maluco especial. […] Entro no programa para experienciar algo que nunca poderei fazer sozinha. Vou ter de desenvolver estratégias para lidar com situações do dia-a-dia e ser feliz”. Diz ser um “beto chunga”, porque estudou em colégios privados e tem amigos “betos”, mas ele gosta de viver de “maneira diferente”.
Sandrina, tem 21 anos, é natural de Moura, Beja. É filha de pai cigano e, contra a vontade do progenitor foi para Lisboa com 17 anos para tirar o curso de cabeleireira. Já tem o seu salão de cabeleireiro, Sandy Salon, em Moura e diz ter muitas clientes por ser nova e bem-disposta. O seu maior ídolo é o Ricardo Quaresma porque compreende muito bem o que ele sente. Aos 17 anos começou a namorar com um rapaz, mas o namoro terminou depois de a família do namorado ter descoberto que Sandrina tinha ascendência cigana. Independente, sempre recusou o noivo que a família lhe atribuiu: “Eu disse que não e fui lutar pela minha vida”.
Edmar tem 27 anos é de Londres, mas foi em Mirandela, onde vivem os pais, que se deu a conhecer. “O meu pai é de Mirandela. Quando era mais novo, vinha cá todos os anos de férias” Devido à Covid-19, “o café do meu pai fechou. Não posso ver os meus amigos e não pude voltar a Londres”, revela, mostrando preocupação com as irmãs e os amigos que estão em Londres, Inglaterra, onde a pandemia tem tido grande expressão. Animador de profissão, disse-se apaixonado por aquilo que faz: “Gosto do meu trabalho. Por isso é que sou popular. Todas as companhias querem trabalhar comigo”. Edmar fala ainda sobre a sua homossexualidade. “Sou uma pessoa como os outros. Gostava que as pessoas viessem falar comigo pela pessoa que sou e não por ser gay”, refere.
Sónia é natural de Vila Nova de Gaia, tem 27 anos e é vendedora ambulante. Gosta da sua profissão mas está preocupada com a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus: “Infelizmente, nem tudo é um mar de rosas. Tanto eu como a minha mãe somos vendedoras ambulantes. Tenho pessoas na família feirantes e lidamos muito com o turismo”. A sua principal preocupação dentro da casa mais vigiada do país é não saber como vai fazer a depilação, pois não consegue imaginar-se a fazê-lo em frente a câmaras. Diz não ter “papas na língua”: “Quem quiser aguentar aguenta, quem não quiser é para o lado que durmo melhor”. Sónia vive com o companheiro e as duas filhas.
Pedro Alves, de 25 anos, vem de Penafiel e trabalha na empresa da família. Confessa ser um pouco homofóbico. “Até há poucos anos os homossexuais não estavam tão presentes na nossa sociedade e foi uma coisa que me habituei com o tempo. O melhor amigo da minha ex-namorada era homossexual. O que me metia mais impressão era quando aquelas pessoas iam mais a público…mas foi algo que já consegui ultrapassar”, justificou ao Cláudio Ramos. Trabalha na área do imobiliário e é independente financeiramente desde os 19 anos. Faz vários trabalhos como modelo. Diz que gosta “de tudo o que dá rentabilidade”. Tem o objetivo de abrir um bar de cocktails em Penafiel. Adora a noite e as mulheres, só não percebe a homossexualidade. É federado em bilhar e já esteve ligado ao poker profissional. Considera-se um bom jogador.
Noélia tem 33 anos e é natural de Tavira. É proprietária de dois supermercados em Estói e Tavira. “Acordo às quatro da manhã. Trabalho durante a madrugada, o dia e a noite”, revela. É agitada e tem o dom para mandar: “Sou muito rápida. Antes de mandar fazer, já fiz. Mas não quero ser criada de ninguém. Eu é que estou habituada a mandar”. O pai faleceu de ataque cardíaco durante a pandemia de Covid-19, no dia 6 de abril, por isso não pode despedir-se dele como ele merecia. O pai da concorrente faria esta segunda-feira 57 anos.
Daniel Monteiro, de 27 anos, é bombeiro e vem de Valongo. “Sempre quis ser um militar. Alistei-me no exército. Fiz uma missão no Kosovo e, mais recentemente, na República Centro-Africana», revela. Ser bombeiro «é o que mais adoro fazer neste momento“, revela. Entrar em Big Brother 2020 vai ser desafiante. “Os feitios… Isso vai ser onde vai entrar o desafio. Detesto pessoas falsas. Podemos chocar“. Assume-se um menino da mamã: “A minha mãe é a âncora da minha vida”
Ana Catharina tem 29 anos e já viveu em 33 lugares, agora andava por Mirandela. É vegetariana e revelou que já namorou com Jesus Luz, o ex-namorado de Madonna, que se tornou DJ. O romance com o antigo namorado da rainha da pop aconteceu quando era muito nova, tinha apenas 16 anos. A meditação é essencial na sua vida. “Se não medito fico outra pessoa. O que mais me preocupa é o psicológica das pessoas”. Pretende no Big Brother divulgar esta forma de vida. Um dos seus grandes objetivos é fundar um santuário de animais: “É um sonho mesmo”.
Daniel Guerreiro tem 28 anos e é hipnoterapeuta, hipnotista e mentalista. “Acho que é uma ótima ferramenta para ter dentro da casa do Big Brother. A pressão vai começar a aparecer. Ter alguém dentro da casa que pode ajudar a gerir essa pressão, acho que é extremamente interessante”, confessa. Já hipnotizou Alexandra Lencastre em direto na TVI. Foi há cerca de um ano no Você na TV. “Adoro passear, conhecer sítios novos e uma das minhas outras paixões é cantar», revela o jovem que afirma que vai “ajudar pessoas a transformar a sua vida”.
Soraia tem 27 anos, nasceu no Seixal e trabalha como professora assistente de crianças com necessidades especiais. “O meu irmão é autista e sofreu muito de bullying. Foi aí que senti a necessidade de ajudar os outros”, confessa. Já viajou um pouco por todo o Mundo: “Quando fiz 18 anos, fui para a Noruega tirar o curso de hospedeira de bordo. Depois, fui para Londres tirar o curso de jornalismo e agora estou de volta a Portugal”.
Hélder tem 39 anos e vem de Santa Maria da Feira. O técnico de eletrónica diz-se “muito picuinhas” e “bastante arrumado”. “Gosto das coisas perfeitas. Espero que as pessoas sejam todas bem organizadas. Acho que esse é o meu grande problema, adaptar-me às pessoas”, admite. Como talento destaca “algumas imitações” que consegue realizar e como defeitos: “Ser um bocadinho egocêntrico. Pensar em mim, novamente em mim e em terceiro, em mim, e ser exibicionista”. É viciado em solário e gosta de praticar exercício físico.
Jessica tem 22 anos, é de Braga mas vive na Suíça, onde é empresária. “Fui para a Suíça quando tinha nove anos, com a minha mãe. Agora, tenho duas empresas que fazem seguros”. Antes da pandemia da COVID-19 “tinha uma vida muito agitada. Trabalhava muito, saía sempre. Agora tenho muito mais tempo para pensar. Estou sempre fechada em casa, uma coisa que nunca tinha feito”. Descreve-se como “doce e altruísta”. “Defeitos? Ui… Tenho muitos. Sou muito desconfiada e, às vezes, isso não é bom”. “Sou uma mulher completamente independente, na vida privada e no trabalho. Adoro sapatos, adoro bolsas, adoro tudo o que faz parte da moda”, acrescenta. “Nunca tive um pai muito perto. Gostava de ter um ponto de referência e gostava de, no Big Brother, quem sabe, encontrar o amor. Até pode ser português. Nunca tive um namorado português”, confessa.
Fábio tem 25 anos, mora em Boliqueime e faz apostas desportivas online. É um apaixonado pelo mundo do futebol: “Já tive um recorde de toques no Estádio da Luz”. Mulheres, apostas e futebol são as três prioridades na sua vida. “Todas as semanas vou ao barbeiro. Sou muito vaidoso”, assume. Os amigos dizem que é muito “mulherengo”. Tem o hábito de ver “um episódio de Inspector Max” para adormecer e acredita vir a ser o vencedor do Big Brother.
Angélica, de 27 anos, mora em Aveiro. “Gosto de correr, de ler e adoro dançar”, revela a jovem licenciada em Jornalismo e em Psicologia. É casada e apaixonou-se na Venezuela. O marido, português, trabalhava uma padaria e, no primeiro dia em que o viu, disse à mãe: “Vou casar-me com ele”. Foi o marido que a incentivou a participar no programa. Gostava de voltar a estar com a família na Venezuela, mas, devido ao novo coronavírus não é possível. “Não sei quando os posso voltar a ver. Não sei quando posso dar um abraço”, lamenta.
Pedro Soá tem 44 anos e vem do Montijo. Como nunca gostou de trabalhar, abriu duas empresas. “Nasci para fazer as coisas difíceis. Sou muito argumentativo. Sou um visionário”, afirma. Diz ter “argumentação para tudo” e normalmente não perde um duelo. “Com a minha argumentação as pessoas ficam sem armas”. Confiante confessa: “Se num casting eu ficasse para suplente, desistia. Não sou segunda escolha em nada”.
Slávia tem 32 anos, mora em Cascais e está “a desenvolver um projeto de roupa desportiva”. “Adoro praticar desporto e é algo que me tem ajudado bastante na vida”, sublinha. “Nasci em Luanda. Vim para Portugal com um ano. Sempre vivi com a minha avó. Sou uma menina da avó. Depois de fazer a faculdade de Direito, decidi, de certa forma, dar um chuto no balde e mudar-me efetivamente para o Porto”. “Desde que o isolamento social começou, sinto que perdi muitos momentos que podia ter tido em família. Pelo facto de estarmos fechados cada um no seu espaço, foi um perder, mas foi um ganhar, porque aprendemos a amar de forma diferente e mais distante” refere.