Televisão

Dalila Carmo despede-se das maldades ansiosa pelo “regresso à proximidade”

Nos últimos meses, foi na pele de Lúcia na novela da TVI “Na Corda Bamba” que a atriz entrou em casa dos portugueses. A história chega ao fim esta sexta-feira e Dalila Carmo confessa-se “triste” na hora da despedida.

Último episódio! Hoje é o dia. E estou triste que esta história acabe. Foi o projeto e, televisão que mais prazer me deu fazer”, começou por escrever no Instagram, assumindo que acreditou “em cada loucura da Lúcia”.

Isto porque “a escrita justificava as camadas e criava gradualmente novas teias, a realização ajudou-nos a que tudo fosse credível e toda a gente teve de se superar. Lúcia Lobo, a mulher que rouba bebés porque não os pode ter e deseja obsessivamente construir uma família da maneira mais disfuncional possível, que comete todos os crimes acreditando (ou não) que os meios justificam os fins”, acrescentou a protagonista.

Na rede social, Dalila partilhou imagens do derradeiro episódio, confirmando “a impossibilidade” de representar “sem contacto com o outro”: “As cenas vivem dos abraços, dos beijos, dos impulsos físicos e da intimidade. Sem essa confiança no outro a cena não acontece. É por esse regresso à proximidade que agora anseio”.

Antes do “dia em que as pessoas deixarão de ter medo de estarem próximas umas das outras”, por causa da Covid-19, a atriz agradeceu a todos os que fizeram parte do projeto. Veja o vídeo:

 

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Hoje é o dia. E estou triste que esta história acabe. Foi o projecto em televisão que mais prazer me deu fazer. Desde o início até ao fim cada núcleo da história, cada gancho, estavam justificados e a leitura de cada episódio era uma emoção. Acreditei em cada loucura da Lúcia. A escrita justificava as camadas e criava gradualmente novas teias, a realização ajudou-nos a que tudo fosse credível e toda a gente teve de se superar. Lúcia Lobo, a mulher que rouba bebés porque não os pode ter e deseja obsessivamente construir uma família da maneira mais disfuncional possível, que comete todos os crimes acreditanto ( ou não) que os meios justificam os fins. Aqui vão fotos do último episódio. Foram gravados vários finais por isso vou ficar a saber hoje à noite quem matou o Pipo. Confirma-se em cada imagem a impossibilidade de exercermos a profissão sem contacto com o outro. As cenas vivem dos abraços, dos beijos, dos impulsos físicos e da intimidade. Sem essa confiança no outro a cena não acontece. É por esse regresso à proximidade que agora anseio. Pelo dia em que as pessoas deixarão de ter medo de estarem próximas umas das outras. E por podermos voltar a acertar respirações. Há tantos nomes que fizeram parte do projecto que não quero ser injusta ao esquecer-me de algum. Obrigada a todos. Será sempre mt difícil fazer ficção em Portugal, teremos sempre quem não consiga realmente entender todo o trabalho de “cozinha” que está por detrás de cada cena, e temos de acreditar que por cada passo em frente, não voltamos a dar dois passos atrás. Obrigada à equipa técnica, a todo o elenco e equipa de realização que trouxeram tantas novidades para a casa. Que a vocês vos sejam gratos, é o que eu desejo♥️ @ruivilhena mantém-te na estrada♥️ Bem-hajam✨

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