A “deusa do ébano”, um dos maiores ícones da moda, completou esta sexta-feira, 22 de maio, 50 anos de vida. Naomi Campbell celebrou a data com os seus 9 milhões de seguidores de forma nostálgica, com imagens antigas assinalando “onde tudo começou“. A paixão pelo mundo da moda remonta à sua infância, onde já se vestia com gosto, combinado estilos e antecipando o sucesso que a esperava.
Recebeu o título de “supermodelo” nos anos 1990, o lado de Claudia Schiffer, Cindy Crawford, Kate Moss, Linda Evangelista e Christy Turlington. Juntas formavam o “Big Six” da moda.
A modelo britânica não fez sucesso apenas nas passerelles e capas de revista, mas também em filmes, séries, videoclipes e até nas manchetes dos tabloides com grandes polémicas. Deixou a sua marca na moda, onde continua a surpreender e a ser uma das grandes referências de beleza e estilo.
Naomi iniciou a sua carreira no video clip da música de Bob Marley “Is this love?”, tinha 7 anos. A mãe da top model, Valerie Morris, também é jamaicana como o falecido rei do reggae.
Agora, aos 50 anos, Naomi Campbell não precisa de trabalhar se não for por prazer. Participa ocasionalmente em desfiles e eventos relacionados com o mundo da moda e criou uma conta no Instagram e no You Tube onde, além de outras partilhas, entrevista pessoas da indústria que a tornou famosa, como Cindy Crawford, Marc Jacobs ou Christy Turlington.
A diva extravagante continua a ter um vasto público. Discreta na sua vida pessoal sabe-se que foi namorada de Alberto de Mónaco, do guitarrista dos U2, The Edge, do bailarino Joaquín Cortés e do bilionário russo Vladimir Doronin, entre outros nomes mediáticos que nunca assumiu. Pioneira na luta contra o racismo, defensora da ecologia e ativista na proteção de animais, continua a ser a preferida de muitas marcas e criadores.
A suas excentricidades mais recentes são uma obsessão pela desinfeção compulsiva e a grande coleção de perucas com que aparece no dia a dia.
O novo coronavírus não deixou que a festa do 50º aniversário fosse à sua medida, mas não faltaram flores, enviadas por marcas e amigos, para alegrar a efeméride vivida em tempos de pandemia:
