O ‘planeta futebol’ parou em março, ao mesmo ritmo que o mundo decidia não sair mais à rua e interromper quaisquer festivais. Neste contexto desolante, a UEFA prontamente decidiu adiar um ano, o Campeonato Europeu de 2020 com formato inédito, e cujo pontapé de saída estava marcado para este dia 12 de Junho.
Esta edição do Campeonato da Europa de Seleções, comemorava os 60 anos da competição, que estreara em 1960 com a vitória da antiga União Soviética sobre a também antiga Yugoslavia. O Mundo muito mudou desde então, com grandes crises e conflitos pelo meio (que levaram por exemplo ao desmantelamento das duas primeiras nações finalistas), mas nunca nada impediu que Campeonato Europeu se jogasse de 4 em 4 anos!
Foi preciso esperar por este ano aniversário de 2020, que tinha levado a UEFA a não eleger apenas um país sede para receber a prova, promovendo uma organização por toda a Europa, em 12 cidades de países diferentes, para se presenciar uma decisão tão mercante. Um cenário que nos recordará para sempre a realidade da tragédia que tem sido esta crise do Covid-19.
Os efeitos têm diminuído muito na maioria das regiões da Terra, graças ao esforço e sacrifício de todos os humanos, e que nos permite sonhar com a retoma de todas as atividades dentro de meses. Projeção que levou a UEFA a estabelecer a organização do Euro 2020 entre 11 de Junho e 11 de Julho de 2021. Até ver, mas há esperanças de que tudo volte a uma situação normal… alternativa. Sim, porque dificilmente a nossa sociedade será idêntica àquela que era antes do Coronavírus. Mas como era essa realidade, focando no Euro 2020?
Hoje teríamos uma interessante oposição entre Turquia e Itália a abrir, no Grupo A. Estações de rádio e televisão a falar desta prova a qualquer hora do dia, na sequência daquilo que teria sido aliás, o último mês, com programas de antevisão ao Euro 2020. Famílias e amigos definiriam encontros e reuniões, para acompanhar os jogos ao vivo em grandes ambientes, quer em casa ou em lugares com ecrãs gigantes, em muitas cidades da Europa.
Os Portugueses, passariam estes dias a ver os jogos sucederem-se, com o ‘friozinho’ na barriga a aumentar, até chegar a hora de tocar o hino da Seleção Nacional, que estrearia na terça-feira 16 de Junho frente ao… barragista do Grupo F que nem teve tempo de definir o playoff de acesso! Num grupo composto ainda por duas favoritas, que são França (de boa memória para Portugal) e Alemanha. Seleções às quais a Seleção das Quinas deve o estatuto de outsider, apesar de Campeã da Europa em título.
Quem o diz (ou dizia), são casas de apostas de referência, nas quais também se apoiam sites especializados em projeções como a Sportytrader, para realizar os próprios prognósticos das maiores competições. Neste sentido, a Betclic – que tem até direito à sua análise num espaço dedicado da Sportytrader – serviu de fonte ao site de prognósticos para estabelecer o seu palpite final, em que define a Inglaterra como próxima campeã da Europa. Efetivamente, antes da pandemia, a Betclic atribuía a oitava colocação a Portugal, mas existe agora a curiosidade de ver se estes sites vão manter o mesmo feeling até 11 de Julho de 2021, que a concretizar-se, seria uma enorme alegria em todos os sentidos!
