A princesa Beatriz de York e o empresário italiano Edoardo Mapelli Mozzi trocaram alianças numa pequena cerimónia privada na Capela Real de Todos os Santos no Royal Lodge, Windsor, na sexta-feira, 17 de julho. O casal planeava casar no dia 29 de maio mas, devido à pandemia do novo coronavírus, foi forçado a cancelar a boda real.
A filha do príncipe André e Sarah Ferguson escolheu como vestido de noiva um modelo que pertencia à avó, a rainha Isabel II. Uma peça vintage, que Norman Hartnell criou para a soberana usar numa viagem de Estado a Roma em 1961. Um ano depois a rainha voltou a usá-lo na estreia de um filme, em Londres, onde conheceu o ator principal Peter O’Toole. Voltou a apostar no mesmo vestido na abertura do Parlamento de 1966.
Agora a peça teve uma pequena alteração ao gosto de Beatriz, que mandou adicionar mangas, trabalho executado por Angela Kelly e Stewart Parvin, duas das designers de Sua Majestade.
É um modelo em seda tafetá de tom marfim, com mangas tufadas em organza e corpete bordado com brilhantes. A saia lisa tem uma faixa de cetim na bainha.
A noiva usou véu e a tiara Fringe, uma das jóias mais importantes para Windsor. Criada em 1830 e modificada para a rainha Mary em 1919, é feita exclusivamente de diamantes pertencentes ao rei George III. Foi a mesma tiara que Isabel II usou no dia do seu casamento em 1947. A princesa Anne também a escolheu para o seu enlace com Mark Phillips.
Peças generosamente emprestadas pela avó, consciente de que a neta de 31 anos perdeu um grande casamento tradicional.
Quanto ao bouquet foi preparado com jasmim e rosas, em tons pastel. E, seguindo a tradição real, com alguns galhos de murta. Após o casamento, o ramo foi depositado no túmulo do ‘Soldado Desconhecido’ na Abadia de Westminster. Um dia especial para Beatriz e Edoardo, que juraram amor eterno numa cerimónia inesperada frente aos parentes mais próximos.
Sorrindo com orgulho, Sua Majestade a Rainha e o Duque de Edimburgo posaram com os recém-casados, mas não há sinal do pai da noiva nas fotos oficiais.
Apesar de o duque de York ter levado a filha ao altar, foi tomada a decisão de o não incluir nas imagens que foram tornadas públicas.
O príncipe André deixou a vida pública em novembro, depois de se envolver num escândalo com seu falecido amigo pedófilo, Jeffrey Epstein.