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#vamosaocinema!? junta setor numa só voz

Reabriram há dois meses, mas as salas de cinema estão longe de atingir os números de antes da pandemia. O país desconfinou, mas o receio de uma vida “normal” mantém-se. Com o objetivo de envolver todos os portugueses e contribuir para a estabilidade social e económica da cultura e do país, a indústria cinematográfica criou o movimento “#vamos ao cinema!?”, que arrancou ontem, dia 13 de agosto.

Um convite que pretende envolver todos os portugueses no regresso às salas de cinema. Todos os cinemas que já se encontram abertos cumprem com as regras de higiene e segurança impostas pela DGS, estando por isso aptos e à espera de poder receber todos os apaixonados pela experiência de ver um filme no grande ecrã”, refere Paulo Santos, Diretor Geral da FEVIP – Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais, uma das entidades que criou o projeto, ao lado de outras como ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual, e através deste a
Secretaria de Estado da Cultura (SECAM), APEC, a Associação de Exibidores de Cinema, Academia Portuguesa de Cinema, GEDIPE, a Associação de Gestão dos Direitos de Produtores, entre outras.

Ao Movimento juntaram-se também algumas caras conhecidas do setor, associados da Academia Portuguesa de Cinema, tais como Anabela Teixeira, António-Pedro Vasconcelos, Carla Chambel, Diogo Morgado, João Nuno Pinto, Joaquim de Almeida, Leonel Vieira, Lúcia Moniz, Maria João Bastos, Miguel Gonçalves Mendes, Sérgio Graciano e Vicente Alves do Ó.

As peças centrais de comunicação serão 3 spots em vídeo nas durações de 60”, 30” e 15”,
tendo Nuno Markl como “ator principal”, em que interagem pessoas numa sala de cinema
“Clean&Safe” com algumas imagens icónicas de filmes que adorámos ver num cinema.

Queremos que as pessoas regressem às salas e experienciem algo único que só o cinema
consegue oferecer: risos, lágrimas, emoção, adrenalina… e às vezes tudo isto num só filme. E além de satisfazerem um forte desejo, estão também a contribuir para que este setor da
cultura consiga recuperar a robustez de outrora. No fundo, este projeto tem objetivos muito concretos: contribuir para a estabilidade social e económica do país, e principalmente para a manutenção de uma oferta cultural democrática e diversificada”, refere ainda Paulo Santos.