Assinala-se esta quarta-feira o dia Internacional em memória das vítimas do Holocausto. O presidente do Parlamento Europeu lembrou, numa cerimónia virtual, o genocídio de milhões de judeus e a perseguição e tortura de milhares de outras vítimas às mãos do regime nazi.
Um pouco por todo o mundo, 76 anos após a intervenção dos aliados, multiplicam-se as homenagens pela libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Para assinalar o dia, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) vai pedir hoje aos governos de todo o mundo que se mobilizem em iniciativas para combater o negacionismo e o antissemitismo.
O apelo será feito numa cerimónia organizada pela ONU em parceria com a Associação Internacional de Recordação do Holocausto (IRHA, na sigla em inglês), que contará com a participação do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
Segundo um comunicado da UNESCO, esta agência da ONU, o Congresso Judaico Mundial e a rede social Facebook têm colaborado para garantir que não se espalhada pelas redes sociais a negação, distorção e desinformação sobre o genocídio de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
William e Kate, Duques de Cambridge, assinalaram a data nas redes sociais com imagens de 2017, altura em que visitaram o campo de contração de Stutthof, na Polónia, onde conheceram Zigi Shipper e Manfred Goldberg, dois sobreviventes.