O apresentador da RTP despediu-se finalmente este sábado do pai, que faleceu no dia 19, vítima de Covid-19, no hospital Amadora-Sintra, onde estava internado.
“Cinco dias após partir consegui cruzar-me pela última vez com o corpo do Sr. Albano.
Nunca lhe poderei chamar cerimónia. Cinco minutos talvez. Entre chegar o carro funerário, retirar as flores, e seguir para o crematório tudo se desenrola num ápice“, contou Jorge Gabriel, lamentando as cruéis “normas covid“.
Para sossegar a sua dor, Jorge refugia-se nas boas memórias que o Sr. Albano, de 96 anos, deixou a todos os que se cruzaram com ele.
“De entre as imensas e intensas mensagens que recebi, e que em breve agradecerei, permitam-me que destaque a que me enviou a dra. Ana Quintais, psicóloga no Lar de Santo António: “Sempre atrasado para o almoço e com ânsias de vitória! Sempre cordial e cavalheiro, conhecedor e perspicaz, o senhor Albano ficará para sempre nos nossos corações”“, revelou o anfitrião de a “Praça da Alegria”, concluindo orgulhoso: “Este era o meu pai. Amo-te“.
