A poucos dias para o funeral do duque de Edimburgo, a rainha da Inglaterra resolveu um dilema de protocolo que poderia ter prejudicado o seu neto Harry.
A expectativa é grande à volta do Duque de Sussex, principalmente depois da polémica entrevista que, juntamente com a sua mulher, Meghan Markle, deu a Oprah Winfrey. Por isso é que a posição do príncipe Harry desperta tanto interesse na posição que terá no funeral militar do seu avô.
No próximo sábado, o Príncipe Philip será enterrado na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor. Dadas as restrições impostas pela Covid-19, apenas 30 pessoas, as mais próximas do falecido, marcarão presença na cerimónia. Até Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, garantiu que não comparecerá para deixar o seu lugar para alguém da família.
Ainda há muitas dúvidas sobre o funeral do duque de Edimburgo. Uma delas tem a ver com o protocolo imposto à vestimenta própria de um ato como esse, e se Harry usaria um uniforme militar, pois Isabel II retirou-lhe as honras militares em fevereiro.
Esse facto marcaria ainda mais o distanciamento que o marido de Meghan mantém da família, já que o seu pai e irmão usariam os seus respetivos uniformes.
Uma lei de 1984 confirma que este dilema de protocolo só poderia ser resolvido pela Rainha. “Não será legal para qualquer pessoa que não sirva nas Forças Militares usar o uniforme de qualquer uma dessas forças sem a permissão de Sua Majestade”, diz a norma.
Caberia à Rainha da Inglaterra, portanto, conceder ao seu neto permissão para usar um uniforme militar tal como ele fez no seu próprio casamento, quando apareceu com o uniforme do Royal & Blues, um regimento ao qual já não pertencia.
De acordo com o Daily Mail Isabel II resolveu o caso da seguinte maneira: “Nenhum membro da realeza usará uniforme militar”. Uma determinação para não prejudicar o Príncipe Harry e evitar mais problemas familiares, num dia tão triste como o funeral daquele que foi o seu marido durante mais de 73 anos.
A confirmar-se, os príncipes Harry e André deixam de ser os únicos a não usar uniforme militar. Dita o protocolo que, quando decidem abandonar os deveres reais, deixam de ser autorizados a vestir os uniformes em atos oficiais.
