O cantor Artur Garcia, de 83 anos, que protagonizou vários êxitos nas décadas de 1960 e 1970, morreu esta quarta-feira, na Aldeia de Juzo, em Cascais, disse à Lusa o agente artístico António Fortuna.
O cantor tinha sofrido um AVC em fevereiro.
Nascido em 15 de abril de 1937, Artur Garcia morreu na véspera de completar 84 anos.
O cantor, nome destacado da chamada música ligeira portuguesa dos anos de 1960/1970, celebrizou canções como, entre outras, “Casaca Azul e Oiro”, “Amor” e “Porta Secreta”, com a qual concorreu ao Festival RTP da Canção em 1967.
Ainda em 1967, Artur Garcia venceu o Festival Luso-hispânico de Aranda de Duero com “A Dança do Mundo” e “Caminhos Perdidos” ficou em 2.º no Festival da Costa Verde de Espinho.
Além da carreira musical, Artur Garcia fez teatro, estreando-se, em 1965, no Teatro Maria Vitória, com a revista “Todos ao Mesmo”. Foi eleito, por três anos consecutivos, o “Rei da Rádio”, em 1967, 1968 e 1969.
Depois do 25 de Abril, Artur Garcia afastou-se dos palcos e decidiu abrir uma loja de discos. Mais tarde, em 1977, partiu para uma digressão ao lado de Amália Rodrigues pelos Estados Unidos e Canadá.
A Câmara Municipal de Lisboa distinguiu-o, em 2007, com a Medalha de Mérito Municipal, no seu Grau Prata, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro.