O cantor, músico e produtor musical, de 33 anos, acaba de lançar uma canção sobre a Justiça em Portugal. Chama-se ‘Prescrever’ e diz coisas como: “Há quem não divida o bolo que é do amigo ou da mãe“.
A canção, com arranjo de cordas de Tomás Marques e vídeo de Arlindo Camacho, é apresentada como inscrita na tradição da música de intervenção, “mas de forma descontraída”.
Pode ler-se em comunicado que este tema é “uma reflexão sobre os alçapões que a hermenêutica jurídica cria e que, numa clara distorção ontológica, alimentam as desigualdades sociais, acabando por perverter a essência da justiça“.
Agir confessa que “ao passar os olhos pelas notícias mais recentes começa a ser muito difícil não ficarmos descontentes e descrentes“.
Apesar de saber que não se deve reagir “a quente nem julgar as coisas de uma forma simplista“, chega-se a um ponto “que já é demais“. “Assim saiu a “Prescrever”. Uma canção com uma temática sobre a atualidade mas que, infelizmente, acaba por ser transversal aos tempos“, explica o artista.
“Deixa andar, alguém há de pagar e levar com esta bucha quando ela prescrever“, diz a canção:
