Um estudo feito por investigadores da escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que o consumo regular de nozes está associado a um risco menor de morte e ao aumento da esperança de vida.
Publicada no Nutrients, o estudo revelou que até as pessoas com uma dieta pouco saudável podem beneficiar do consumo semanal do fruto seco.
De acordo com os dados, a ingestão de cinco ou mais porções de nozes por semana (uma porção equivalente a cerca de 28 gramas, ou aproximadamente 6 unidades) está associado a 14% menos risco de morte (por qualquer causa) e um risco 25% menor de morte por doenças cardiovasculares. Além disso, os investigadores associaram o consumo a um aumento de 1.3 anos na esperança de vida em comparação com quem não consome nozes.
Embora seja um estudo apenas observacional e não permita a conclusão direta de causa e efeito, os resultados reforçam os já conhecidos benefícios para a saúde ligados ao consumo de oleaginosas, especificamente, neste caso, das nozes. Foi notado também, que os indivíduos que mais consumiam nozes eram também os mais fisicamente ativos, com bons hábitos de alimentação, baixo consumo de álcool e uma rotina de suplementação de vitaminas.
O consumo de nozes já foi ligado também à prevenção de demência. Recentemente, um estudo publicado no Age and Aging, revelou que o consumo de nozes a partir dos 40 anos pode diminuir as chances de ter demência à medida que envelhecemos.
A análise mostrou que indivíduos que consumiam nozes duas ou mais vezes por semana tinham menos probabilidade de ter problemas de memória quando tinham mais de 60 anos em comparação com aqueles que comiam nozes menos de cerca de uma vez por mês. As castanhas e nozes possuem ácidos fenólicos e flavonoides, substância que já foi relacionada a um menor risco de demência em outras pesquisas.