Iris Apfel – designer de interiores e fashionista mundialmente conhecida – completa este domingo, 29 de agosto, 100 anos de vida. A norte-americana de estilo extravagante, permanece uma referência para todas as idades, sendo considerada uma pop star.
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“Mais é mais e menos é aborrecido”, são as palavras que usa na sua ‘bio’ de Instagram, e que a descrevem na perfeição. “Ave rara” foi o nome que o Museu Metropolitano de Arte, em Nova Iorque, deu à exposição dedicada à designer, para celebrar alguns dos seus looks, em 2005, quando tinha 84 anos. A partir daí abriram-se ainda mais as portas do mundo da Moda e da Beleza.
Iris Apfel trabalhou no jornal de moda Women’s Wear Daily, mas foi como designer de interiores e designer têxtil que trabalhou até à reforma.
Em 1950, aos 29 anos, fundou, juntamente com o marido, Carl Apfel, uma empresa têxtil, a Old World Weavers, que lhes deu passaporte para viajar à volta do mundo em busca de tecidos e inspiração: “Acumulei tecidos maravilhosos e antigos de todo o mundo – não os têxteis comuns e corriqueiros – e recriámo-los com uma qualidade requintada”, disse numa entrevista à revista britânica ‘Dazed’. Tinha como clientes Estée Lauder, Jacqueline Onassis ou Greta Garbo.
Iris, ou “a primeira dama dos tecidos”, como ficou conhecida, foi a escolhida para fazer a decoração da Casa Branca durante vários mandatos.
Extravagante, ensinou-nos que o estilo não se mede pela quantidade de dinheiro que se gasta em roupa. É, por isso, a primeira a ignorar a etiqueta que tanto pode dizer “Prada”, como ser adquirida numa feira qualquer. O look tem que ser original.
Aos 97 anos assinou com uma das agências de modelos mais conhecida do mundo, a IMG, onde figuram Bella Hadid, Gisele Bündchen, Hailey Bieber, Kate Moss, Miranda Kerr, entre muitas outras tops.
Iris nunca se submeteu à cirurgia estética. Tem como regra número 1, e talvez a única, não mostrar em hipótese alguma os braços e as pernas.
Iris Barrel, o seu sobrenome de solteira, é filha única de uma russa com um americano excêntrico, dono de uma empresa de espelhos. Depois de estudar artes na Universidade de Wisconsin, foi trabalhar no WWD, publicação que é referência na indústria de moda.
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“Eu era uma copy girl, o que significava, na prática, levar papéis de um editor para o outro. Adorava o que fazia, mas saí de lá quando percebi que as pessoas cujos cargos eu queria ocupar eram velhas para engravidar ou muito jovens para morrer”, chegou a confessar.
Casou com Carl Apfel em 1948, e nunca tiveram filhos.
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Continua fiel à sua máxima: “Quando você não se veste igual a todo mundo, não precisa pensar como todo mundo”.