Bono, de 62 anos, e o Papa de 85, foram as estrelas do evento organizado esta quinta-feira pela Scholas Occurentes, uma rede mundial de escolas que promove encontros virtuais e presenciais, e que procura reforçar oportunidades educacionais.
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O movimento foi fundado na Argentina, país do papa, quando ele ainda era arcebispo de Buenos Aires e desde então espalhou-se por mais de 70 países, muitos em desenvolvimento.
Numa sessão de perguntas e respostas na universidade de Roma, o irlandês, vocalista dos U2, perguntou ao papa: “A educação das meninas é um superpoder na luta contra a pobreza extrema e gostaria de perguntar se Sua Santidade acredita que mulheres e meninas podem ter um papel poderoso na luta contra a crise climática”.
O papa, que muitas vezes pediu mais respeito pelo meio ambiente, alertando para os perigos do aquecimento global, respondeu: “Sempre falamos Mãe Terra e não Pai Terra”.
“As mulheres sabem mais sobre harmonia do que os homens”, disse o Papa, que permaneceu numa cadeira de rodas durante o evento, devido a uma inflamação no joelho direito.
Num determinado momento um organizador anunciou uma surpresa. Eram o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o atleta do Barcelona Daniel Alves. Os dois aproveitaram a oportunidade para divulgar a 3ª edição do jogo de futebol inter-religioso pela paz, organizado pela ONG We Play For Peace (Nós jogamos pela paz), que será realizado no Estádio Olímpico de Roma, no dia 10 de outubro.
Ronaldinho e Daniel Alves entregaram ao sumo pontífice uma camisola da partida, igual à que vestiam, uma bola, que foi autografada pelo Santo Padre e uma oliveira para ser abençoada. O momento foi acompanhado de um vídeo com a participação de outros atletas, como o compatriota do Santo Padre, Lionel Messi, além de Luís Suarez, Buffon, Di Maria e o técnico português Mourinho.
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