Adriano Moreira morreu na manhã deste domingo, aos 100 anos.
Foi ministro do ultramar no período de Estado Novo entre 1961 e 63 e já em democracia, assumiu funções como presidente do CDS entre 1986 e 88.
Celebrou o 100º aniversário a 6 de setembro, ocasião em que foi homenageado pelo Presidente da República e pela família que assinalou a efeméride com uma festa, como mostrou a filha, Isabel Moreira.
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De origens humildes, nascido em 1922, em Grijó de Vale Benfeito, em Macedo de Cavaleiros, tornou-se um conhecido advogado, um aclamado professor universitário e um político respeitado.
Em dezembro de 2020 perdeu um filho vítima de um ataque cardíaco fulminante. Uma dor imensa para quem ficou, principalmente para o pai que já não contou com ele no último aniversário.
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Homenagens de vários quadrantes políticos
Adriano Moreira foi um “grand seigneur” da academia e da política portuguesa. Deixa-nos um legado riquíssimo de pensamento sobre valores e princípios sociais. Expresso à sua família e ao @_CDSPP o nosso profundo pesar e solidariedade. pic.twitter.com/CQcewPPztj
— Luís Montenegro (@LMontenegroPSD) October 23, 2022
Adriano Moreira ficará como uma grande figura da democracia portuguesa, que o soube reconhecer e integrar. Foi a democracia que o fez deputado e líder partidário, e mestre de várias gerações. Por sua vez, ele ajudou a democracia a situar-se na continuidade histórica de Portugal.
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) October 23, 2022
As minhas condolências aos familiares e amigos de Adriano Moreira, que ao longo de muitas décadas teve sempre disponibilidade e abertura de espírito para pensar sobre o lugar de Portugal no mundo. pic.twitter.com/q2zwAf3sem
— João Cravinho (@JoaoCravinho) October 23, 2022
Foto: Twitter Luís Montenegro