A apresentadora de televisão, de 39 anos, que trabalha atualmente na TVI, foi alvo de um ataque inqualificável. Numa crónica da autoria do antigo jornalista Alexandre Pais, que usou o espaço de opinião no Correio da Manhã para aconselhar Maria Botelho Moniz, que regressou ao programa das manhãs da TVI Dois às 10, depois de umas férias, a “tratar da imagem”, pois esta “é tudo”.
Surpreendentemente, o homem de 77 anos defende no texto que assinou, na sua coluna “Antena Paranoica”, que na televisão as mulheres têm que ter “silhueta perfeita”, e que Maria, “mulher simpática, mas robusta, com tendência para aumentar de peso e raramente usando roupa adequada às suas características, Maria devia concentrar nesse problema, de resolução difícil, o que ele exige: disciplina e capacidade de sacrifício, muito sacrifício“.
Até porque, “basta ver como nas galas de domingo a sua diretora, de mangas a cava, exibe — e ergue em vez de proteger — os braços tomados pela flacidez do tempo e da falta de ginásio“, prossegue o homem que já tem idade para saber privilegiar as caraterísticas que realmente fazem parte do perfil de um bom profissional.
O jornalista não acabou sem enaltecer os corpos de outras apresentadoras: “Que olhe para Catarina Furtado e Sónia Araújo, que na RTP são exemplos de cuidado e inteligência. Após os 50, surgem sempre de silhueta perfeita e bem produzidas, em sinal de respeito por si e pelo público, e evitando que o inverno chegue mais cedo. Acorda, Maria”.
Maria Botelho Moniz é uma das melhores e mais bem preparadas. Genuína, empresta segurança e credibilidade aos programas que apresenta, assim como simpatia e boa dicção. Maria pensa mais no conteúdo do que na imagem e, é na realidade uma mulher bonita, sem precisar de o ser, pois não está num concurso de Misses. Se estiver interessado, leia a opinião de que falamos: