João Francisco Lima, filho mais velho do falecido ator Pedro Lima, conseguiu uma grande proeza. O jovem, de 24 anos, acaba de lançar o seu primeiro livro: “Já Não Sou o que Era Agora Mesmo“.
“É no silêncio que me surgem os pensamentos mais bizarros, sombrios e carnais“, confessa o autor, explicando que, “quando cessam as conversas, as gargalhadas, ou a simples observação da mais banal distração, a voz da minha consciência faz-se ouvir a um nível particularmente alto“.
“Neste livro trago-vos os desabafos e reflexões de quem observa os erros do passado e se impede de os perpetuar no futuro, numa tentativa de dar a mão a alguém que se sente encurralado, sozinho e incompreendido, acabando por dar a mão a mim mesmo“, desvenda João Francisco Lima sobre a publicação que descreve as “divagações de uma alma inquieta“.
João Francisco Lima nasceu em Lisboa em 1998. Durante anos, foi atleta de alta competição e representeou as seleções jovens lusas em râguebi. Tem uma licenciatura em Gestão pela Nova SBE e um Mestrado em Marketing na RSM, na Holanda. Escolheu sair de Portugal e atualmente vive em Dublin, na Irlanda, onde trabalha numa empresa tecnológica multinacional.
Com a morte trágica do seu pai, em junho de 2020, o jovem escritor ficou mais atento à saúde mental, considerando “ser algo extremamente importante e nesse sentido, tenho advogado a nível nacional, pelo seu reconhecimento, como orador e mentor. Acredito que um estilo de vida ativo, a nível físico e mental seja a base de uma vida plena e que o acompanhamento psicológico, possa levar a momentos de reflexão e introspeção que são essenciais para a nossa felicidade“.
Nas redes sociais João Francisco mostrou-se orgulhoso pelo feito: “Porra, escrevi um LIVRO!“.
“São poucos os momentos na minha vida que me lembro de parar para apreciar algo que construi, conclui ou conquistei. Este é definitivamente um deles. Eternizei os meus pensamentos, a minha intimidade, a minha existência no papel“, escreveu feliz na publicação que partilhou, desejando “que quem o ler se sinta mais compreendido, mais humano, menos sozinho“.