Atualidade

Tina Turner: Uma vida marcada pela dor

A cantora, compositora, bailarina e atriz, um dos símbolos mais importantes da música rock há décadas, teve a vida marcada pela pior das dores: a morte de dois filhos.

Tina Turner faleceu pacificamente esta quarta-feira, 24 de maio, aos 83 anos de idade. A Rainha do Rock n’ Roll anos reformou-se da música em 2009, deixando um legado de 50 anos de rock e soul music. As atuações ao vivo eram caracterizadas por danças enérgicas e a voz inconfundível, que se tornaram lendárias.

A artista conquistou fãs em todo o mundo e abriu caminho num mundo que até então era dominado principalmente por homens. Apesar do sucesso profissional, a sua vida também foi marcada por tragédias. Ainda no final do ano passado partilhou no Instagram a sua dor ao revelar a morte do filho Ronnie, aos 62 anos.

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por Tina Turner (@tinaturner)

Mas esta não foi a primeira vez que a cantora sofreu a perda de um filho. Em 2018, durante o desfile da Paris Fashion Week da marca Giorgio Armani, recebeu a notícia de que o seu filho Craig Raymond Turner havia sido declarado morto na sua residência em Studio City, aos 59 anos.

Tina Turner teve uma infância extremamente difícil, pois havia violência dentro da família. Aos 17 anos casou com Ike Turner, um homem violento e viciado em drogas, que a maltratou durante anos. Mas 1985 conheceu um executivo da sua editora, Erwin Bach, por quem se apaixonou à primeira vista e com quem acabou por se casar em 2013.

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por Shaün Val (@shaunval)

Tinha uma fortuna, por isso decidiu reformar-se aos 70 anos para levar uma vida tranquila na Suíça. Apesar de a vida nem sempre lhe ter sido fácil, teve de viver, demonstrando o seu espírito de luta.

Tina Turner recebeu vários prémios Grammy, entrou no museu Rock and Roll Hall of Fame e deixa uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood.