Foram muitos os populares que fizeram questão de presenciar, este sábado, o casamento da Infanta D. Maria Francisca de Bragança com o advogado Duarte Sousa Martins na Basílica do Palácio Nacional de Mafra.
Na cerimónia estiveram representantes de várias famílias monárquicas europeias, assim como Carlos Moedas, Pedro Santana Lopes, Pedro Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa, entre personalidades de outros quadrantes da sociedade portuguesa.
A noiva, trineta de D. Miguel, chegou à Basílica numa carruagem do século XVIII, acompanhada pelo pai, e percorreu deslumbrante a passadeira vermelha até ao altar onde a esperava o noivo. A cerimónia foi presidida pelo Cardeal D. Manuel Clemente.
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Maria Francisca de Bragança, de 26 anos, optou por um vestido de noiva da autoria de Luzia do Nascimento, que trabalha como costureira há vários anos para a casa real portuguesa. Este não foi o único vestido usado no grande dia. A noiva escolheu outro para a segunda parte da festa, mais descontraído do que o primeiro, também costurado por Luzia do Nascimento.
O véu foi o mesmo usado pela mãe, D. Isabel Herédia, em 1995, no seu casamento. A tiara que Francisca levou na cabeça, com 800 diamantes incrustados em ouro e prata, foi também a mesma que a mãe, usou no seu casamento com D. Duarte de Bragança. A joia foi presente do rei Luís I para a sua nora, a princesa Amélie de Orléans, por ocasião do seu casamento com o príncipe herdeiro, D. Carlos, em 1886. D. Duarte Pio recebeu-a de herança após a morte da última rainha de Portugal, que era sua madrinha. Os brincos de brilhantes, também foram os que Isabel de Herédia usou na sua boda.
Já a pulseira, com brilhantes e safiras, que a noiva usou esta tarde, também pertencia a D. Amélia, mas foi emprestada por um amigo que tem um antiquário, seguindo assim a tradição de levar algo velho, emprestado e azul.
A noiva entregou o bouquet a Nossa Senhora da Soledade. O casal dirigiu-se à imagem de Nossa Senhora e Francisca entregou-lhe o seu ramo ao som do cante alentejano.
À saída da Basílica, a Infanta e o marido cumprimentaram o povo e cortaram o primeiro bolo da festa, feito de de noz e doce de ovos, com uma espada, distribuindo-o depois por todos os que assistiam à cerimónia do lado de fora, em ecrãs gigantes ali colocados para o efeito.
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Cerca de 1200 convidados seguiram para o Convento de Mafra, onde decorreu o Copo de Água com um menu focado na gastronomia tradicional portuguesa. O cocktail nos claustros do convento chegou ao fim às 17h00. De seguida, cerca de metade dos convidados seguiu para o copo de água na casa de família dos Bragança, em São Pedro de Sintra.