Faleceu esta terça-feira a cantora e compositora francesa Françoise Hardy, popular nos anos 60 sendo uma das maiores figuras do movimento Yé-Yé, anunciou o seu filho Thomas Dutronc nas redes sociais. Tinha 80 anos.
A causa da morte não foi revelada, mas sabe-se que lutava há quase vinte anos contra um linfoma, tendo-lhe sido também diagnosticado um cancro na faringe. Em dezembro do ano passado escreveu uma carta ao presidente francês, Emmanuel Macron, pedindo a legalização da eutanásia.
Na carta, publicada pelo jornal “La Tribune”, afirmava estar a viver “um pesadelo” e pedia a Macron “empatia”, lembrando a sua mãe que sofria da doença de Charcot e que foi ajudada por médicos e por ela própria a morrer em paz. “Graças a dois médicos corajosos e compreensivos, ela não teve que testemunhar o fim de uma doença incurável”. “Quero partir em breve e de maneira rápida”, dizia.
Françoise Hardy lançou as primeiras canções em 1962, aos 18 anos. ‘Tous les Garçons et les Filles’, de sua autoria, é lançada nesse ano e vende mais de dois milhões de cópias, tornando-se um êxito em todo o mundo.
Outros sucessos vieram, como ‘Le Temps de L’Amour’. Lançou cerca de 20 álbuns entre os anos 60 e o final dos anos 70 e teve vários papéis no cinema e participou em 1963 no Festival da Eurovisão representando o Mónaco, com ‘L’Amour S’En Va’.
Em 1967 começa um relacionamento amoroso com o cantor Jacques Dutronc, com quem tem um filho, Thomas, em 1973.
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