Após mais de cinco anos, a catedral de Notre-Dame renasceu este sábado, dia 7 de dezembro, em todo o seu esplendor. Os sinos nos campanários da Sé dedicada à Virgem Maria assinalaram o início da sua nova vida, depois de ter sido devastada por um trágico incêndio a 15 de abril de 2019.
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Mais de 40 chefes de Estado e de Governo, políticos de todo o mundo, celebridades e membros da realeza, assistiram à cerimónia, como foi o caso de Trump, do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, da ainda primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, do príncipe William, dos reis da Bélgica, dos monarcas de Luxemburgo, do empresário norte-americano Elon Musk, de Nicolas Sarkozy e Carla Bruni ou da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.
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Houve palmas e muita emoção e os bombeiros de Paris, heróis desta história, também receberam uma ovação quando ocuparam os seus lugares.
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O presidente Macron sublinhou a “gratidão da nação francesa a todos os que salvaram, ajudaram e reconstruíram” o monumento, agora devolvido “aos católicos, a Paris, a França e ao mundo inteiro“.
A fachada da catedral foi iluminada com a palavra “Merci”.
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Na cerimónia, foi celebrada uma missa na presença dos 1.500 convidados e foi lida uma mensagem do Papa, que recusou o convite para estar presente. Francisco pediu para que as autoridades francesas acolham “generosa e gratuitamente” a “enorme multidão” de pessoas que vão querer visitar a reconstruída catedral. “Sei que as portas lhes serão escancaradas“, disse na mensagem lida pelo arcebispo de Paris, Laurent Ultrich, desejando, “que o renascimento desta admirável Igreja constitua um sinal profético da renovação da Igreja em França“.
Este domingo, o arcebispo de Paris celebrou uma missa às 10:30, hora local, 09:30 em Lisboa, que será a primeira de oito dias consecutivos de celebrações da eucaristia, algumas abertas ao público, dedicadas à reabertura de Notre-Dame.
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