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Pinto da Costa despede-se deste mundo com passagem pelo Dragão

Foi esta segunda-feira de manhã que se realizou, na cidade do Porto, o funeral de Jorge Nuno Pinto da Costa, onde o presidente da autarquia decretou dia de luto municipal.

O funeral começou às 11:00 horas com uma missa presidida pelo bispo de Setúbal Américo Aguiar e pelo bispo do Porto, Manuel Linda.

Depois da cerimónia religiosa reservada aos familiares e amigos, milhares de adeptos do futebol despediram-se do Presidente dos Presidentes no Estádio do Dragão.

A família aceitou que a urna fosse colocada no relvado para a derradeira homenagem ao 31.º Presidente do Futebol Clube do Porto, cargo que ocupou durante 42 anos.

Uma onda azul e branca acompanhou o cortejo fúnebre desde a igreja das Antas até ao estádio.

No relvado estavam os troféus mais relevantes conquistados por Pinto da Costa no futebol. Ao centro do quadrado formado pelas taças, uma pedra, onde assentou sobre a bandeira do clube o caixão com os restos mortais do antigo líder dos Dragões. Na bancada nascente, uma tarja com a cara do falecido presidente portista cobria várias filas de cadeiras.

A chegada do caixão ao relvado foi muito aplaudida pelos presentes, antes de se ouvir o hino do clube.

Muito emocionada estava a família Pinto da Costa, que se uniu como era o seu desejo. Joana, a filha, manteve-se de braço dado com a viúva do antigo presidente, Cláudia Campo. A neta, Maria, amparada por Alexandre Pinto da Costa, não segurava as lágrimas, enquanto Nuno, o neto e grande companheiro de Jorge Nuno, mantinha a firmeza herdada pelo avó. Maria Eduarda, a irmã mais nova de Pinto da Costa, com quase 86 anos, também marcou presença no relvado ao lado dos sobrinhos.

Para além de ilustres figuras nacionais, como Ramalho Eanes ou Luís Montenegro e notáveis ex-jogadores, os atuais atletas de todas as modalidades do FCP, fizeram questão de estarem presentes nas cerimónias.

Após a despedida no Dragão, o cortejo prosseguiu pela rua de São Roque da Lameira, passando pela Praça das Flores e pela Rua do Bonfim, virando depois na rua António Carneiro em direção ao Heroísmo. O trajeto terminou no Cemitério do Prado, local onde o corpo foi cremado.

Fotos: Move Noticias