A atleta olímpica de 66 anos já teve alta hospitalar. Rosa Mota informou, através do site oficial da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), que não sofreu um aneurisma da aorta, mas sim uma “dissecção da aorta“, que a obrigou a uma cirurgia “programada e que aconteceu cerca de um mês depois da situação estabilizar“.
“Só fui operada uma vez e muito menos foi de urgência. A cirurgia foi programada e aconteceu cerca de um mês depois da situação estabilizar. E não estava internada há vários dias nem dei entrada no próprio dia. Como é mais frequente em cirurgias programadas, entrei no dia anterior à cirurgia“. explicou.
Embora a situação fosse “potencialmente grave e pudesse ter tido consequências muito sérias incluindo a morte“, nunca esteve com prognóstico reservado ou a entre a vida e a morte, como algumas “notícias manifestamente exageradas” fizeram crer.
A campeã olímpica da maratona em Seul 1988 informou ainda que agora vai “começar lenta, mas progressivamente, a tentar normalizar” a sua saúde, depois de ter ultrapassado um “grave problema“.
Segundo a própria, o problema de saúde manifestou-se no dia 31 de dezembro, antes de iniciar a São Silvestre de Madrid, e, ao contrário do que “chegou a ser dito” não se tratou de “uma dor muito intensa“.
A atleta portuense foi campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, após ter sido bronze em Los Angeles em 1984. Arrecada ainda três títulos europeus (1982, 1986 e 1990) e um mundial (1987).
Rosa Mota ainda é a recordista nacional da maratona, com o registo de 02.23,29 horas, marca conseguida em Chicago em 1985.
Nos últimos anos reapareceu ao mais alto nível e venceu várias provas de veteranos.
Foto: Reprodução FPA