Madonna recebeu ameaças de morte por defender o grupo Pussy Riot. A cantora fez um discurso apaixonado no Amnesty International Concert, em Nova Iorque, na noite de quinta-feira, dia 5, no qual se descreveu como uma “lutadora pela liberdade” ao apresentar o grupo para subir ao palco do Barclays Center.
O grupo russo foi preso por alegações de vandalismo motivado por ódio religioso, depois de cantar uma canção de protesto numa catedral em Moscovo.Madonna afirmou que “devemos lutar pelo direito de ser livre, de dizer o que pensamos, de ter uma opinião, de amar quem queremos amar e de ser quem queremos ser”.
“Sempre me considerei uma lutadora pela liberdade desde o início da década de 1980 quando percebi que tinha uma voz e que poderia usar para mais do que músicas ‘materiais e consumistas’. Os tempos de ‘I’m a virgin’ já lá vão e paguei por isso durante a minha carreira, mas comigo está tudo bem”, referiu.
A rainha da pop contou sobre as ameaças de morte que recebeu depois do discurso e falou também das ameaças lançadas depois de promover o “comportamento gay”, na Rússia, em 2012: “É desnecessário dizer que não mudei nenhum dos meus comportamentos ou opiniões desde esse concerto”.
A artista partilhou até uma imagem com as Pussy Riot nas redes sociais. “Pussy Riot finalmente livres”, escreveu na legenda.