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Meco: João Gouveia nega praxe

João Gouveia, o único sobrevivente da tragédia do Meco, já foi ouvido pela Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal, e terá negado qualquer praxe, mantendo a primeira versão dos acontecimentos de que as vítimas foram arrastadas por uma onda gigante acidentamente, noticia um jornal diário.

João Gouveia vai agora proceder com a Polícia Judiciária à reconstituição dos fatos ocorridos na fatídica noite.

Já segundo o semanário “Sol”, uma fonte da Medicina Legal revelou que não há quaisquer vestígios nos corpos dos estudantes da Universidade Lusófona, que perderam a vida na praia do Meco, que indiciem que os mesmos tenham sido amarrados com fita adesiva.

Esta garantia fornecida por peritos contradiz, assim, o testemunho de uma pessoa que terá estado no local aquando do resgate de uma das vítimas, e que assegurou aos pais que esta “apresentava na zona dos tornozelos restos de calças, amarrados com fita isoladora preta”.

Uma das mães dos alunos relatou ao mesmo semanário que a pessoa em causa disse estar “disposta a colaborar com a Justiça e dará todas indicações sobre o que viu”, acrescentando que há um outro testemunho, “que nada tem em comum com a primeira (pessoa)”, a corroborar esta versão.

Os responsáveis pela autópsia asseguram que “o cadáver estava num avançado estado de decomposição e irreconhecível”, sendo que “mal se conseguia perceber qual era o sexo”, reforçando a improbabilidade de que vestígios de fita adesiva pudessem ser detetados por quem quer que fosse.