O filme “Missão Impossível: Operação fantasma” rendeu mais de 600 mil dólares em receitas de bilheteira, em todo o mundo, tornando-se a obra mais rentável de sempre entre os filmes de Tom Cruise. Mas agora um argumentista está a processar o ator e produtor, alegando que a película foi plagiada a partir de um texto seu.
O “Radar Online” teve acesso ao processo, movido pelo argumentista Timothy Patrick McLanahan a 20 de Dezembero do ano passado, na Califórnia, onde este pede mil a Cruise, à Paramount Pictures e outras produtoras, alegando que a ideia para a história é da sua autoria e não está devidamente acreditada no filme.
Segundo as alegações de Patrick McLanahan, o filme “Mission Impossible: Ghost Protocol” (no título original), de 2011, é inspirado num argumento que escrevera muito antes, em 1998, e que tinha por título “Head On”.
Nos documentos judiciais, McLanahan afirma: “Em 1998, escrevi um argumento intitulado ‘Head On’. Depois de registar o texto para efeitos de proteção de direitos de autor nos EUA, o ‘Head On’ recebeu um certificado de proteção de propriedade intelectual, contra o uso indevido por parte de terceiros”.
O argumentista explica que enviou o texto para a William Morris Agency, que terá decidido não avançar para um filme mas – alega McLanahan -, a agência passou o argumento para outra entidade, a Creative Artist Agency (CAA), sem a autorização do autor.
Na altura, “Head On” não despertou muito interesse por parte das agências, mas mais tarde, quando o “Missão Impossível: Operação Fantasma” chegou aos cinemas, McLanahan achou que a narrativa lhe parecia “muito familiar”.
“Imediatamente reconheci que o guião para este filme tinha sido ilegalmente escrito e produzido a partir do ‘Head On’, protegido por direitos de autor desde 1998”, referiu.
Desta forma, o processo contra Cruise é na ordem dos mil milhões de dólares (cerca de 738 milhões de euros), que correspondem à soma das receitas da película nos cinemas, em DVD e em aluguer do filme.
Veja o trailer do filme.