Bahram Radan, conhecido como “Brad Pitt iraniano”, causou polémica no seu país, depois de celebrar no Twitter a legalização do casamento homossexual nos Estados Unidos.
“A decisão da supremo tribunal dos EUA de que o casamento homossexual é legal foi histórica, talvez na escala do fim da escravidão… de Lincoln a Obama”, escreveu na rede social. Porém, Radan vive num país em que a homossexualidade é considerada um crime, por isso esta declaração gerou polémica. O ator retirou o comentário do Twitter e pediu desculpas publicamente.
“O que foi publicado na internet como a minha opinião sobre a decisão do supremo tribunal dos EUA sobre o casamento gay foi um erro e não reflete a dignidade do povo iraniano, pelo que peço desculpa”, escreveu Radan numa carta publicada na quinta-feira, dia 2, no jornal iraniano “Keyhan”.
“Nós vivemos num país que celebra o casamento como uma tradição do profeta (Maomé). AS leis americanas não têm relação com a república islâmica e o casamento gay é condenável sob as nossas leis sociais e religiosas e de acordo com nossos valores sociais”, lê-se ainda no texto.
Mesmo com este pedido de desculpas, Bahram Radan não se livrou de ser chamado ao ministério da Cultura e Orientação Islâmica para um interrogatório.