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Passos Coelho recorda “vida ímpar” de Maria Barroso

O primeiro-ministro recordou Maria Barroso, como uma figura com “uma vida ímpar”, dedicada ao serviço dos outros e à causa pública, e envia condolências à família Soares em nome pessoal e do Governo português.

“Foi com enorme tristeza que tomei conhecimento do falecimento da doutora Maria de Jesus Barroso. Teve uma vida ímpar, toda ela dedicada ao serviço dos outros e à causa pública, tendo pugnado de forma intransigente por princípios, valores e ideais, tais como a defesa da democracia, o respeito dos direitos humanos e a elevação da dignidade da pessoa”, sublinha o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, num comunicado enviada à agência Lusa.

O primeiro-ministro português destaca a intervenção de Maria Barroso nas várias vertentes onde interveio, “a área da cultura, do teatro e do cinema, da educação, da política – tendo participado no congresso fundador do Partido Socialista -, da família e da infância, da saúde, da solidariedade social, da prevenção da violência e da integração de pessoas com deficiência”.

“A doutora Maria de Jesus Barroso deixou, ainda, uma marca notável nas muitas instituições que fundou, ajudou a criar ou presidiu, nomeadamente a Fundação Pro Dignitate, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Associação para o Estudo e a Prevenção da Violência e a Fundação Aristides de Sousa Mendes”, refere.

Maria Barroso “será para sempre recordada a sua ação nobre e corajosa, o seu constante dinamismo e empenho, que contribuiu para uma sociedade civil mais robusta e esclarecida” lembra o primeiro-ministro. “Neste momento de profundo pesar, quero transmitir à família enlutada, em nome pessoal e do Governo português, as minhas mais sinceras condolências e testemunhar publicamente a grande perda que hoje todos os portugueses sentem”, conclui a nota de Passos Coelho.

Maria de Jesus Barroso morreu hoje, aos 90 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internada em estado grave desde o dia 26 de junho.