Começou na televisão há mais de uma década, no entanto foi o grande ecrã que lhe trouxe notoriedade após a participação no filme de Carlos Coelho da Silva, “O Crime do Padre Amaro”, onde, ao lado de Soraia Chaves, protagonizou algumas cenas “impróprias para menores de 18 anos”.
Aos 37 anos, Jorge Corrula tem um currículo invejável quer em teatro, quer em cinema e televisão.
Nos últimos anos, o ator tem sido presença assídua nas produções nacionais onde lhe têm sido atribuídos projectos “muito diferentes” e que têm permitido a Jorge Corrula “não congelar”: “Tenho recebido personagens que me assentam que nem ginjas, e este ‘Miguel’ – na novela “Poderosas” – não é excepção”.
À margem da queda das audiências, o ator garante que este é um papel que lhe “dá muito gozo” e garante que a situação do projecto ao nível da sua visibilidade não lhe tira o sono: “É algo que não me desmotiva, de todo” afirma salientando que “não trabalho para as audiências; o meu esforço é o mesmo quer tenha dez pessoas na plateia ou a sala cheia”.
“Ser pai dá muito trabalho”
Visivelmente satisfeito com o rumo da sua carreira, Jorge Corrula afiança que são vários os projectos que espera realizar ao longo da sua vida.
Apesar da azáfama diária entre as gravações da novela e o “papel de pai, marido, amigo, filho”, a cara da SIC confessa que, “embora difícil”, esta é “uma fase muito boa” da sua vida”.
Rendido à pequena Beatriz, de dois anos, fruto da sua relação com Paula Lobo Antunes (também ela atriz), Jorge Corrula não esconde que espera repetir a experiência: “Se pudesse ter só o meu papel de pai já teria um grande clã” no entanto “gosto muito de dar atenção a 100% a tudo o que faço e com os filhos não é diferente”. Ainda assim, “faz parte dos planos” do casal “ter mais um”, embora “o papel de pai seja difícil”, na medida em que “ é um trabalho contínuo”.
Para quando ainda é uma icógnita: “ainda não está na agenda de 2015”, graceja.
Texto: Alexandra Martins do Vale
Fotos: Move Notícias/ Reprodução