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Defesa de Pistorius considera polícia suspeita

No 12º dia do julgamento de Oscar Pistorius, foi a vez da polícia ser interrogada pelo advogado do campeão paralímpico.

Barry Roux “atacou” os policias sul-africanos que tomaram conta da ocorrência na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2013, quando Pistorius matou alegadamente a namorada Reeva Steenkamp com quatro tiros.

Nesta terça-feira, dia 18, as atenções concentraram-se em Barend van Staden, um fotógrafo da polícia de Pretoria, responsável pelas imagens do crime, dos traços de sangue, da arma, dos impactos sobre as portas e dos objetos pessoais.

Para a investigação, as suas fotos foram armazenadas em pastas numeradas e Barry Roux tentou questionar cada foto. Nos ecrãs do computador instalados no tribunal, foi mostrado o bastão de críquete, manchado de sangue no chão, com o qual Oscar Pistorius arrombou a porta da casa de banho, após disparar várias vezes, pensando tratar-se de um assaltante, de acordo com a sua versão.

O advogado apontou para a possibilidade de o bastão ter sido mexido e passou, em seguida, a comparar o conteúdo das imagens feitas por um segundo investigador. O advogado acusou a polícia de ter “modificado gravemente a cena do crime”.

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