Centenas de peças de várias épocas expostas no Museu da República e da Maçonaria, em Pedrógão Grande, ajudam a compreender a resistência ao fascismo e a “Revolução dos Cravos”, em 1974.
As coleções “dão a capacidade de entender melhor um 25 de Abril de reconquista das liberdades” perdidas em 1926, com a instauração da ditadura militar. O republicanismo e a I República, a Maçonaria e o Estado Novo (incluindo a Guerra Civil de Espanha e a II Guerra Mundial) são as principais coleções.
Iniciativa do economista Aires Henriques, o museu inclui peças únicas e raras e pode ser visitado num edifício com características neomedievais, integrado no complexo de turismo rural Villa Isaura.
Nos últimos 35 anos, Aires Henriques perseguiu uma paixão que acabou por lhe ocupar grande parte do tempo, agora que está reformado.
Nas viagens pelo país, como funcionário do ministério da Agricultura, foi comprando objetos, utensílios, artesanato, obras de arte, livros, desenhos e outros documentos “com algum interesse museológico”. A maioria são peças nacionais, “que têm a ver com a nossa história, com a nossa vida e com o nosso passado”, afirmou à agência “Lusa”. “Este repositório permite compreender o 25 de Abril que vamos celebrar agora”, acrescentou.