Cerca de 22 mil professores que concorreram a um contrato nas escolas da rede pública ficaram sem colocação, de acordo com os dados dos concursos divulgados pelo Ministério da Educação.
Em 25.296 candidatos a contratação inicial, foram colocados 2.833 professores em vagas consideradas necessidades transitórias das escolas. Houve ainda 1.434 candidatos a renovação do contrato, dos quais 949 conseguiram manter o vínculo.
Entretanto, os sindicatos já reagiram a estes números. João Dias da Silva , secretário geral da FNE, defende que alguns professores ainda serão colocados nas próximas fases, mas considera “preocupante” que haja docentes “com experiência e que poderiam ser úteis” que não estão a ser aproveitados para as necessidades educativas do país.
Já Mário Nogueira, da Fenprof, diz que esta primeira colocação comprova que o governo continua a “destruição de lugares nas escolas”. O dirigente esperava um aumento no número de colocados, mas mantiveram-se os valores do ano passado.