Castro Verde, no distrito de Beja, no Alentejo, vai ser o palco do Festival Planície Mediterrânica de 11 a 13 de setembro. O certam integra a rede do Festival Sete Sóis Sete Luas, que este ano envolve 30 municípios de 11 países.
O evento celebra a tradição e a identidade mediterrânicas do concelho, através da música, das artes, dos sabores e da maneira de ser e de estar do Alentejo e de intercâmbios com outras culturas do Mediterrâneo.
O programa dos principais espetáculos do festival, marcado pelas polifonias do Mediterrâneo, inclui as atuações da bailarina de flamenco Lidia Cabello e da percussionista Valentina Ferraiuolo, na sexta-feira, dos Il Maggio Buti e de Manecas Costa, no sábado, e de Ricardo Ribeiro, no domingo, no Anfiteatro Municipal de Castro Verde.
O festival inclui também no domingo o “Concerto Mediterrânico”, na Igreja dos Remédios, com o compositor, cantor e multi-instrumentista Eduardo Ramos e o percussionista Rui Afonso, que irão interpretar temas que cruzam sonoridades de instrumentos de percussão árabes.
Para “um pezinho de dança”, o festival inclui concertos/baile no miradouro junto à Basílica Real de Castro Verde, animados pelo duo português Duovidoso, na sexta-feira, pelo duo francês Tanghe/Coudroy e pelos portugueses 3 Temps, no sábado, e pelas B’rbicacho, no domingo.
Além disso, os visitantes também vão poder passear por uma Feira de Velharias e Produtos da Terra, taberna, petisqueiras, bar e esplanada com comida e petiscos do Mediterrâneo, artesanato, oficinas, animações de rua, uma volta pelas tabernas de Castro Verde, o 6.º Encontro de Bicicletas Antigas e três exposições.
Através de uma das exposições, “Arte que ficou”, a Câmara de Castro Verde vai mostrar, na Casa Faleiro, uma seleção do seu acervo de artes plásticas. A mostra inclui obras de vários artistas, como pinturas de Sissa Afonso, Helena Lousinha, Joaquim Rosa e Paulo, serigrafias de Malangatana, Chichorro e Júlio Pomar e esculturas de Lanciotto Polidori e António Trindade.
