Um estudo realizado pela consultoria Economist Intelligence Unit analisou a performance dos países quanto aos cuidados paliativos e ao conjunto de recursos aplicados pela equipa de saúde para dar mais dignidade e qualidade de vida a pacientes já sem possibilidades terapêuticas.
O Índice de Qualidade de Morte em 2015 mostra que Portugal está entre os 25 países com melhor nota na assistência a pessoas em final de vida. Entre 80 países avaliados em cinco categorias, o Reino Unido lidera a tabela e o Iraque é o que pior assistência emprega na fase da morte.
O estudo teve em consideração 20 indicadores qualitativos e quantitativos, divididos em cinco categorias. Foram avaliados o ambiente paliativo e de cuidados de saúde, os recursos humanos, a acessibilidade aos cuidados, a qualidade dessa assistência e o nível de envolvimento das comunidades.
Para a construção do Índice de Qualidade de Morte, foram consultados dados de cada um dos 80 países e foram entrevistados especialistas em saúde e cuidados paliativos.
As melhorias nas infraestruturas e o desenvolvimento da medicina têm feito aumentar a esperança média de vida em todo o mundo, tornando-se fulcral o apoio de qualidade às pessoas em fase final de vida. Porém, apesar das melhorias, o relatório mostra que há ainda falhas nesta área da saúde.