Não há Dia das Bruxas sem abóboras, mas será que este alimento só merece destaque nesta data?
A abóbora tem características nutricionais e organoléticas bastante interessantes e devido à sua versatilidade na culinária, torna este alimento peculiar. Na abóbora tudo é aproveitado: a casca, a polpa e as sementes! Desperdiçar qualquer uma das partes é um erro!
A abóbora é uma das melhores fontes de vitamina A sob a forma de caroteno, o que lhe confere um poder antioxidante relevante.
A luteína e a zeaxantina, pigmentos responsáveis pela cor da abóbora, têm sido associados à prevenção de patologias relacionadas com a visão.
A abóbora é, igualmente, uma boa fonte de vitamina C e vitamina E, que têm propriedades antioxidantes e de vitaminas do complexo B.
Devido aos seus nutrientes com propriedades antioxidantes, o consumo de abóbora parece estar associado a uma redução no risco de alguns tipos de cancro, doenças cardiovasculares, derrames e distúrbios oculares, como a catarata.
Apresenta um bom teor de fibra, que tem vindo a ser apontado como uma ajuda na diminuição da sensação de fome e, por isso, constitui uma mais-valia nas dietas de emagrecimento.
Relativamente às suas sementes (e o óleo extraído delas) são boa fonte de zinco, ferro, magnésio e fósforo e gorduras insaturadas (benéficas ao coração).
Os alimentos não são apenas calorias, mas o seu valor calórico é um dado importante. Em 100 gramas de abóbora temos apenas 46kcal, um valor bastante simpático para quem luta contra o excesso de peso.
Há infinitas maneiras de usar as abóboras nas suas refeições, basta ter imaginação! Pode utilizar em sopa, purés, sumos, compotas, papas, em snacks ou sobremesas e com diferentes métodos de confeção (crua, cozida, assada).
Texto: Dinora Bastos (Nutricionista)