O empresário José Veiga fica em prisão preventiva e o gestor Paulo Santana Lopes em domiciliária, sem pulseira eletrónica, até ao pagamento de uma caução de 1 milhão de euros, no âmbito da operação “Rota do Atlântico”. Já a terceira arguida no caso, a advogada Maria de Jesus Barbosa, vai aguardar o desenrolar do processo com termo de identidade e residência. Não pode deixar o país nem contactar com outras pessoas envolvidas no caso.
“Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento, fraude fiscal e tráfico de influência”, explicou a Procuradoria-Geral da República (PGR), através de um comunicado.
Segundo o mesmo documento, este inquérito tem 9 arguidos constituídos, sendo 4 pessoas singulares e 5 coletivas. O quarto arguido singular, cujo nome não foi revelado, fica a aguardar o desenrolar do processo em liberdade, com termo de identidade e residência.
Recorde-se que José Veiga, Paulo Santana Lopes e Maria Barbosa foram detidos na passada quarta-feira. Desde então foram ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.