O controlo do vírus Zika está no topo das preocupações da principal entidade de saúde do Mundo.
A doença está bem presente no Brasil, desde 2013, onde já foram identificados milhares de casos. Como os Jogos Olímpicos vão mobilizar para esse país um elevado número de pessoas, entre desportistas, adeptos, jornalistas e outros, a Organização Mundial da Saúde (OMS) veio agora recomendar a quem lá se deslocar, que pratique sexo seguro não só durante a competição, mas também nas seis semanas seguintes à partida do Brasil.
O objetivo principal passa por impedir a expansão do vírus Zika a outros países do Mundo. Apesar de ele ser transmitido por um mosquito, o que levou a OMS a fazer outras recomendações como, por exemplo, o uso de inseticidas próprios, dormir em locais fechados e o uso de redes nas janelas, a verdade é que, de acordo com os resultado de estudos feitos recentemente, o risco de contágio através de relações sexuais é bem maior do que o inicialmente previsto.
“É importante que todos os estrangeiros que marquem presença nos Jogos Olímpicos pratiquem sexo seguro entre quatro a seis semanas depois de regressarem aos seus países”, afirmou o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, mostrando, depois, total confiança nas autoridades locais: “O Brasil fará o que for necessário para que a prova seja segura em termos de saúde pública. Ainda assim, se sentir alguma suspeita, recomendamos que se dirija prontamente ao hospital e peça um teste.”
Os Jogos Olímpicos, recorde-se por fim, terão lugar no Rio de Janeiro, em agosto deste ano.