No total, são 49 os filmes que estão em exibição nesta 69.ª edição do Festival de Cannes, mas apenas duas dezenas vão a competição. A Move Notícias dá-lhe a conhecer alguns dos que não pode perder.
Começando precisamente por um dos que não vai a votos, mas que conquistou protagonismo por ser obra do conceituado realizador Woody Allen e por ter sido o primeiro a ser exibido no evento que arrancou ontem, dia 11 de maio, e que prolongar-se-á por mais 11 dias. “Café Society” é o terceiro filme de Woody Allen a abrir o Festival de Cannes, depois de “Hollywood Ending” (2002) e Meia-Noite em Paris (2011), o que diz bem do impacto que está a ter. Trata-se de uma comédia dramática com traços de romance e cujo trailer pode ver aqui:
Mantendo como princípio a qualidade do realizador, seguimos para Steven Spielberg, com o filme “O Bom Gigante Amigo”. Neste destaque também é tido em conta o facto de, entre o elenco, estar o português Paul Moniz de Sá. A curiosidade é igualmente aguçada por este ser o primeiro trabalho infantil dirigido por Spielberg, com a produção dos estúdios da Walt Disney. Uma parceria que promete muito.
Sem sair dos filmes que estão fora de competição na presente edição do Festival de Cannes, seguimos para “Money Monster”, um thriller emocionante que junta a realização de Jodie Foster à atuação das mega estrelas, George Clooney e Julia Roberts, que surgem nos principais papéis. Essa dupla é feita refém durante um programa televisivo sobre investimentos financeiros e formam estratégias para se manterem vivos. Curiosamente, “Jogo do dinheiro” tem hoje, quinta-feira, dia 12 de maio, a sua pré-estreia nos cinemas portugueses.
E eis que chegamos a um forte candidato a ganhar a Palma de Ouro. Falamos do filme “Julieta”. Esqueça William Shakespeare, pois esta história do cineasta espanhol, Pedro Almodóvar, decorre em Madrid e é sobre o afastamento entre uma mãe e uma filha após a morte do marido/pai. No regresso ao género drama, este filme percorre acontecimentos divididos entre o início da década de 80 do século passado e o ano de 2015.
No capítulo das Secções Especiais do evento francês, uma última nota para “A Morte de Luís XIV”, no caso declaradamente por tendência patriótica, pois esta é a única presença portuguesa em Cannes. Realizado pelo cineasta catalão, Albert Serra, este filme relata os últimos dias de vida do rei e, além de parte da rodagem ter decorrido em Portugal, a sua produção esteve a cargo da empresa Rosa Filmes.