Cultura

Centro de interpretação da Batalha de Aljubarrota abre domingo

O centro de interpretação da primeira posição ocupada pelo exército português na Batalha de Aljubarrota, na Batalha, investimento de 1,5 milhões de euros da Fundação Batalha de Aljubarrota, abre no domingo, dia 25.

O espaço, junto à ponte da Boutaca, é um complemento ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), em São Jorge, Porto de Mós, onde se travou o conflito, disse à agência “Lusa” o diretor do CIBA, João Mareco.

“O que tentámos foi aproximar, em termos museológicos e científicos, os conteúdos do CIBA, relativos à Batalha de Aljubarrota, e o que lhe sucedeu: o agradecimento da vitória e posterior construção do Mosteiro da Batalha”, explicou João Mareco, adiantando que o objetivo foi mostrar “algo que não tinha sido devidamente explorado”.

O centro tem três núcleos, o primeiro relativo às personagens ligadas à problemática da sucessão ao trono e de intervenientes na batalha travada a 14 de agosto de 1385, como D. João I, D. Juan I de Castela, Leonor Teles ou Nuno Álvares Pereira.

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“A segunda fase é um espetáculo de imagem e som sobre o processo de construção do mosteiro. É uma viagem virtual e a última imagem desta viagem abre a janela para o terceiro núcleo, que é a contemplação da paisagem, onde se inclui o mosteiro”, declarou o responsável.

João Mareco acrescentou que o centro “reforça a mensagem” relativa à importância da “posição estratégica” assumida pelo exército português, liderado por Nuno Álvares Pereira, que estava em “situação muito mais vantajosa em relação ao inimigo” antes de travar e vencer os castelhanos em São Jorge.

O novo centro pode ser visitado de terça-feira a domingo, mediante marcação para [email protected] ou pelo telefone 244480062. Os grupos devem ter um mínimo de dez pessoas.

O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, que passou pela remodelação do antigo Museu Militar de São Jorge e recuperação paisagística do campo envolvente, foi inaugurado em outubro de 2008.

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Em novembro de 2010, o Conselho de Ministros aprovou o decreto que procedeu à classificação, como monumento nacional, do campo, assim como da área envolvente, onde se inclui a primeira posição do exército português.

Em comunicado, o Governo justificou a classificação com o facto de representar “um momento decisivo de afirmação de Portugal como reino independente”, destacando ainda a “tática militar inédita, apurada na Guerra dos 100 Anos e posta em prática por Nuno Alvares Pereira”, na Batalha de Aljubarrota.