Antes de existir Cristiano Ronaldo no Real Madrid, Raúl González era o melhor marcador de sempre na história do clube.
O ex-futebolista espanhol é agora embaixador na Liga de Futebol Profissional nos Estados Unidos, sendo que vive atualmente em Nova Iorque. No entanto voltou a ser notícia no seu país natal, esta sexta-feira, por outros motivos.
De acordo com o jornal ‘El Confidencial’, Raúl foi condenado a pagar sete milhões de euros, acrescidos de juros de quase 20%, aos antigos sócios da sua empresa de energias renováveis que faliu.
Trata-se de Europa Scar Sport, firma que começou a acumular dívidas em 2014. Nesse mesmo ano, o antigo futebolista decidiu abandonar a sociedade criada nos anos 90, quando ainda era a estrela dos merengues.
A empresa chegou a ter lucros de 25 milhões de euros. Meses antes da dissolvência, o último camisola 7 do Real Madrid, antes de Ronaldo, demitiu o administrador e nomeou a sua própria mãe, Maria Luisa Blanco, que trabalha como empregada doméstica, como única responsável.
Refere o jornal, que teve acesso ao processo judicial, que esta foi a forma que González encontrou para que “perante o fim evidente, as reivindicações dos credores ou a responsabilidade não recaíssem sobre o jogador”. Nessa altura, lembra ainda a publicação, o jogador estava a sair do clube Al-Sadd Sport Club do Qatar para assinar pelo New York Cosmos, onde terminou a sua carreira.
Os sócios da empresa reivindicaram ao ex-craque, em tribunal, o pagamento de uma alegada dívida que levou a Europa Scar Sport à sua fase decadente. Ainda que Raúl González tenha apresentado recurso, o Tribunal de Primeira Instância deu razão aos credores.