É um aviso deixado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que faz parte da ONU.
As crianças têm de saber comer de forma saudável desde cedo. E para isso muito contribui os hábitos alimentares de cada família.
A base da alimentação deve ser constituída por alimentos in natura (obtidos diretamente de plantas ou de animais, como folhas e frutos ou ovos e leite) e minimamente processados (grãos secos ou moídos na forma de farinhas, carne congelada e leite pasteurizado).
O documento ‘Modelo de Perfil Nutricional’, publicado este ano pela OPAS, revela os critérios que permitem identificar em alimentos processados e ultraprocessados os excessos de componentes como açúcares, sal, gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans.
Já se sabe que a má alimentação está ligada à epidemia de obesidade. Por isso o objetivo da publicação é ajudar países na concepção e implementação de estratégias de prevenção e controle da obesidade e excesso de peso.
A agência da ONU pretende agir da seguinte forma: restrição na comercialização de alimentos e bebidas pouco saudáveis para crianças; regulamentação de ambientes alimentares escolares; uso de rótulos na parte frontal das embalagens; definição de políticas fiscais para limitar o consumo de alimentos não saudáveis; e identificação de alimentos a serem fornecidos por programas sociais para grupos vulneráveis.
No fundo, uma alimentação saudável e sustentável que seja universal e para que as crianças criem bons hábitos desde que nascem.
