Foi há três anos que a notícia que milhares de fãs de Angélico nunca imaginaram receber chegou: subitamente, às 23h40 de 28 de junho de 2011, o cantor era declarado morto pela equipa do Hospital de Santo António, no Porto, que o acompanhou.
O óbito do também ator, de 28 anos, foi declarado “após a confirmação do estado de morte cerebral”. Angélico Vieira morreu três dias após o acidente que ocorreu na A1, quilómetro 258,909, sentido norte-sul, pelas 03h15 de 25 de junho, provocando também a morte do passageiro Hélio Filipe e ferimentos nos ocupantes Armanda Leite e Hugo Pinto. As autoridades concluíram que a viatura se despistou na sequência do rebentamento de um pneu.
Depois da morte do ator e cantor, os seus pais, exigem 159 mil euros ao proprietário do stand Impocar que, supostamente, detinha a propriedade do veículo. Os pais do músico persistem na teoria de que Augusto Fernandes era o proprietário do automóvel conduzido por Angélico, BMW 635, na noite em que este teve o acidente.
Na queixa apresentada, os pais do cantor referem que o dono do stand terá “falsificado o contrato de compra e venda” do BMW 635 e querem que lhes seja devolvido o valor correspondente a um Audi A4 e Ferrari 131, propriedade de Angélico Vieira e que teriam sido moeda de troca do BMW. Neste momento, este processo ainda está a decorrer.
Os pais do cantor estão, por outro lado, a enfrentar duas queixas em tribunal. Os pais Hélio Filipe, que morreu no acidente moveram uma ação a exigir uma indemnização de 236 mil euros, que está a correr termos no Juízo de Grande Instância Cível de Aveiro. Também Armanda Leite, que sobreviveu ao acidente, está a reclamar no Tribunal de Aveiro uma indemnização de 5,7 milhões de euros aos pais de Angélico.
Fotos: José Gageiro