Será a primeira criança na Casa Branca desde John F. Kennedy Jr., portanto anos 60. Mas nada disso compadece os norte-americanos. Pelo contrário.
Barron Trump, de dez anos, já foi vítima de ciberbullying por duas vezes: na vitória do pai nas eleições e na tomada de posse. Tudo porque a criança se mostrava entediada, ensonada e impaciente.
Como os utilizadores da internet não perdoa, surgiram logo memes, críticas e piadas a envolver o nome do filho mais novo do Presidente dos EUA.
Ciente do que pode estar a sentir, Chelsea Clinton, única filha do ex-casal presidencial Bill e Hillary, veio a público defender o menor.
“Barron Trump merece a oportunidade que cada criança tem – ser uma criança. Defender cada criança também significa oposição às políticas do POTUS que magoam as crianças”, escreveu este domingo no seu Facebook.
A publicação já tem mais de 112 mil reações e de 9 mil partilhas.
“Tu és demais, Chelsea Clinton! Obrigado por mostrar a todos que é importante defender todas as crianças, apesar dos seus pais”, comentou um.
“Exatamente o que uma mulher que cresceu na Casa Branca deve dizer. És o melhor produto de um legado presidencial americano. Eu tenho a mesma idade, cresci consigo e pensei que você era como eu e as pessoas deveriam deixá-la sozinha. Como futura psiquiatra de crianças e adolescentes posso dizer com confiança – o melhor trabalho de Bill e Hillary és tu”, respondeu outra.
Chelsea Clinton viveu na residência do comandante-chefe da nação entre os seus 12 e 20 anos. Barron Trump irá acabar a escola em Nova Iorque este ano letivo e depois é que se muda definitivamente para Washington, onde já vive o pai, na companhia da mãe Melania.