Mais de 500 mil pessoas – e o número sobe a cada minuto – já assinaram uma petição para impedir a visita de Estado de Donald Trump ao Reino Unido. O motivo? “Ele não deveria ser convidado a fazer uma Visita de Estado oficial porque causaria constrangimento à Sua Majestade, a Rainha”, lê-se no abaixo-assinado.
E tendo em conta que o Governo “responde a todas as petições com mais de 10 mil assinaturas” e que o Parlamento “considera viável para debate” abaixo-assinados com mais de 100 mil signatários, a vontade dos britânicos pode estar bem encaminhada.
O novo Presidente dos EUA aceitou um convite da Rainha Isabel II para visitar o Reino Unido no final de 2017 para uma visita de Estado. A notícia foi confirmada pela primeira-ministra britânica, Theresa May.
Trump e Melania irão ficar no Castelo de Windsor, uma vez que o Palácio de Buckingham está a sofrer obras de remodelação.
Também vários deputados têm pedido o cancelamento da visita. E fala-se ainda que do próprio convidado há relutâncias em encontrar-se com o príncipe Carlos por causa das divergências de opinião sobre a mudança de clima (Trump considera o tema um “mito inventado pelos chineses”).
O tweet ofensivo a Kate Middleton
Refere ainda a imprensa do Reino Unido que a equipa administrativa do presidente norte-americano prefere o Duque de Cambridge e o príncipe Harry, em vez do pai, para poderem “ver cavalos e beber chá” sem falar de assuntos controversos.
Pode ser algo difícil, já que em 2012, quando rebentou o escândalo das fotografias de paparazzi tiradas a Kate Middleton, em topless, Donald Trump deixou bem claro a sua opinião.
“Quem não tiraria fotos a Kate em topless para ficar milionário? Vá lá, Kate!”, escreveu num tweet, agora ‘ressuscitado’.
Esta não é a primeira vez que Donald Trump é alvo de debate no Parlamento britânico. No ano passado, quase 600 mil pessoas assinaram uma petição pedindo que o homem de 70 anos fosse proibido de viajar para o Reino Unido. Foi a petição mais assinada no site do governo.
Para já o Número 10 da Downing Street, residência oficial do chefe de governo britânico, divulgou uma declaração a confirmar que os planos para a visita de Estado deste ano se mantêm.