Em Portugal mais de 1,2 milhões de pessoas sofre de hiperidrose, ou seja transpiração excessiva, sendo que o problema afeta entre 3% a 6% da população mundial. A grande maioria não tem conhecimento dos tratamentos e por isso não recorre a ajuda médica.
Além disso, a partir dos 40 anos e na idade de pré-menopausa, a percentagem de casos que tem suor em excesso é substancialmente elevada.
Sofrer de hiperidrose tem um impacto negativo muito forte na autoestima e vida social. Mas há solução e não precisa ser invasiva.
O tratamento tem de ser realizado por médicos credenciados, que seguem protocolos rigorosos para que as soluções implementadas sejam bem-sucedidas. Primeiro é feita uma análise ao paciente, ao tipo de suor, à sua localização e às necessidades específicas de cada pessoa.
Os resultados podem ser de longo prazo ou mesmo definitivos.
Em Portugal já existe um centro médico especializado em tratamentos para a hiperidrose e suor excessivo. A Clínica Liberty existe em Lisboa e abriu recentemente um centro no Porto.
A hiperidrose é uma doença que se caracteriza pela sudorese ou transpiração excessiva. Uma disfunção provocada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas que pode resultar de um excesso de atividade do sistema nervoso simpático, que controla a produção de suor necessário à regulação da temperatura corporal.
O suor é um mecanismo essencial para a regulação da temperatura do organismo, sendo controlado pelo sistema nervoso autónomo e portanto não dependente da vontade humana. Contudo, quando a sua produção ultrapassa os valores normais do organismo, causa grande desconforto aos seus portadores.
Habitualmente, a transpiração excessiva manifesta-se nas palmas das mãos e axilas, plantas dos pés e face, daí os pacientes sentirem dificuldade no contacto social.