Em 2016 o canal público de televisão não participou na Eurovisão, não tendo por isso realizado o Festival da Canção, mas deixou a promessa de que o regresso em 2017 seria em grande.
Foram convidados 16 compositores bem diferentes (tão alternativos que a maioria assumiu, sem complexos, que nunca assistiu a um programa da Eurovisão), cabendo a estes a escolha dos intérpretes.
E eis que chega 19 de fevereiro, o dia da primeira semifinal e em que foram apresentadas oito canções. Chega a primeira música, dá a segunda, continua a terceira e num instante chegamos ao fim do desfile de temas a concurso. E o comentário que nos apraz fazer é: Que é isto? Baladas que estariam bem numa Eurovisão nos anos 60 ou para adormecer.
Fraco. Péssimo. Ainda não há os quatro finalistas (decididos por 50% dos votos do público e 50% do júri ali presente) mas nada disso importa. Os fãs estão ao rubro e já inundaram o Facebook da RTP para criticar.
“Qual quero levar à final? Nenhuma! Já estive em funerais mais animados” e “Pede-se encarecidamente à RTP que repita tudo. Esqueça esta semifinal, encomende outros arranjos para todas as canções…. por favor ou suicide-se. Que tristeza” foram apenas alguns dos comentários deixados.
Sónia Araújo e José Carlos Malato bem se esforçam para dizer que este ano é que é. Esperemos pelo próximo domingo então.