Tudo tão fiel e romântico! Odes ao amor e à força da mulher independente. Depois instala-se a confusão com sites de casadas infiéis, de procura de sexo gratuito e de relacionamentos rápidos, que até parece que só parte de um género faz as coisas.
Defensores do virtual e do pecado mundano, dos outros, e da nova teoria de que se não deve compartilhar momentos com as pessoas – tipo jantares (exceto se for no restaurante mais caro da zona e mais “in” para os posts).
Tornam-se virais os desejos e admiração por pessoas que se dão sem medo, que não receiam por antecipação, que sentem a falta e dizem sem problemas de ser julgadas, tudo isto e muito mais, em qualquer Facebook conjuntamente com umas fotos em bikini e olhar casual sensual para reafirmar os textos, ou o seu contrário
Os tempos mudaram, mas nem tanto. Subsistem sempre aqueles que conseguem ter romance em qualquer esquina, que qualquer dia destes até os irão recrutar aos juniores que as modalidades já as varreu quase todas. Tanto amor para dar que não se contém dentro do peito.
Aguarda-se que o movimento feminista das transatlânticas que se meteram logo num avião para se juntar e aparecerem associadas às suas congéneres que, agora se sabe, usaram uma historia mentirosa de um assédio de um ator brasileiro, que apenas foi infiel com um dos espécimes, venham agora usar os mesmos meios de comunicação para pedir desculpa à sociedade, e aprendam a não emprenhar pelos ouvidos.
Antes de embarcar em populismos reflitam e analisem as situações, mesmo que sintam uma vontade avassaladora de usarem os factos para se promoverem de forma a se tornarem figuras públicas. O mea culpa mostra caracter…
Vou ali, concluir e tirar um apontamento, até terça!